O “Conselhão” é um exagero desnecessário! Para combater a
crise, basta o Governo assumir que há uma falta generalizada de confiança e aceitar um conselho singelo:
seguir um princípio de boas práticas de gestão pública em economias
capitalistas e reduzir drasticamente, com urgência, a intervenção do Estado na
vida nacional.
Anular essa característica danosa dos governos de esquerda
que assolam o Brasil há 21 anos e que é
bem nítida: a intervenção excessiva -
ditatorial mesmo - dos detentores do poder na economia, nas relações sociais e na vida privada
do cidadão comum. Essa seria a grande solução!
Desde as coisas mais simples às mais complexas, nada escapa à sanha deletéria desse guloso intervencionismo.
Desde as coisas mais simples às mais complexas, nada escapa à sanha deletéria desse guloso intervencionismo.
Nesse Brasil “do nunca antes neste país”, que o PT considera
“o melhor dos mundos”, fomos de repente
proibidos de vender e comprar pães e bananas por unidade, conforme nossa mais
antiga tradição. Vocês lembram, certamente, que o governo Lula ordenou um dia
que “agora só a peso!”. Ditadura econômica a mais rasteira! E nós, sem sentir,
nem protestamos contra essa prosaica mas totalmente descabida e sintomática interferência
na nossa liberdade econômica. Curiosamente, desde aquele dia, esses dois alimentos básicos na dieta do
povão não pararam de encarecer: no Brasil de Dilma já se compra
banana a mais de cinco reais o quilo e o modesto pãozinho pode assumir o
astronômico preço de um real por unidade!
Bem recentemente, assistimos a outro absurdo, quando o
Prefeito Fernando Radar (apelido merecido, por causa da sua rendosa indústria
de multas), proibiu os taxistas paulistanos de conversar sobre certos temas com
seus passageiros. E do alto de sua prepotência, o alcaide mandou multar os
infratores que ousassem, por exemplo, comentar as declarações do Papa Francisco
ou os gols do domingo anterior ou ainda os gigantescos índices de rejeição
popular do titular do governo municipal. É incrível que muitos nem se deram conta de
que se tratava do mais absurdo atentado
à liberdade de expressão. Regra que só poderia sair de uma cabeça totalitária, comunista
da cruel estirpe estalinista.
Outra investida típica dos nossos governantes tem sido no
sentido de substituir a família em seu pátrio poder e em suas funções de
formadora de valores de seus filhos. Patrocinando livros didáticos
esquizofrênicos, inadequados às idades de seus leitores ou financiando ONGs
deletérias, que estimulam as divisões e o ódio entre os brasileiros, parecem
querer fragmentar a sociedade brasileira
- um de seus meios prediletos de dominação ideológica.
Para disfarçar seu tamanho descomunal, os governos
esquerdistas, muito espertos, incentivaram braços operacionais dissimulados:
são as ONGs e OS (organizações sociais) “amigas”, sempre orientadas por um
“padrinho” político da base governamental.
Nos últimos anos, os governos lhes entregaram verbas vultosas sem
qualquer controle e lhes concederam privilégios
licitatórios que eliminaram seus competidores privados.
Quando o Estado reconhecer seu gigantismo improdutivo e
reduzir seu tamanho, tudo melhorará, pois logo haverá :
·
diminuição do déficit nas contas públicas (111
bilhões de reais em 2015) e encaminhamento de um ajuste fiscal realista;
·
interrupção da escalada da nossa já elevada
carga tributária (36 a 37% do PIB);
·
redução dos catastróficos níveis de corrupção no
país;
·
melhoria imediata dos serviços públicos prestados(???) à população;
·
aumento da produtividade global dos setores econômicos, pela redução da burocracia e da regulação desnecessária.
Os brasileiros vivem hoje em um país com um Estado extremamente intervencionista, próximo de estabelecer uma ditadura disfarçada e institucionalizada. Romper essa escalada será um ponto de inflexão indispensável para a recuperação do país.