O CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de
julho de 2017, enviado ao Ministério do Trabalho pelos empresários, trouxe boas
notícias, conforme prevíamos. Pelo quarto mês consecutivo houve aumento do
emprego com carteira assinada. Foram 35,9 mil novos postos de trabalho, criados
principalmente na indústria (12,6 mil vagas), o que faz antever uma excelente perspectiva para os próximos
meses (agosto, setembro e outubro), também em Comércio e Serviços, os quais já foram
bem em julho.
No total do ano de 2017 o Brasil já atingiu 103 mil novas ocupações
formais, um resultado que caracteriza a recuperação gradual do mercado de
trabalho e o progresso do emprego decente, de boa qualidade. É de lembrar que o
Governo Dilma arruinou a economia brasileira e bateu um recorde do desemprego
que parecia difícil de ultrapassar: a desocupação fabricada no Governo de
Fernando Henrique Cardoso, administração que desorganizou o mercado de trabalho,
ampliando a informalidade e destruindo a competitividade de alguns setores de
nossa economia, pela falta de planejamento e de uma gestão razoavelmente competente.
O resultado do CAGED seria ainda melhor, caso a economia do
Estado do Rio de Janeiro não estivesse imersa no caos que a caracteriza, após a leva de vorazes
gafanhotos da corrupção, do populismo e da estatização irresponsável que
devoraram seus fundamentos, outrora sólidos e extremamente significativos no
contexto global brasileiro. Só em julho o Estado perdeu mais de 9 mil empregos,
sendo o ÚLTIMO COLOCADO NO RANKING do CAGED. A demora de seus gestores no
Executivo e – principalmente - no Legislativo, para chegar a um ajuste fiscal
sério e garantir um acordo com o Governo Federal para voltar a receber recursos
financeiros, torturam o povo fluminense pobre e da sua baixa classe média, privados de seus salários, pensões e aposentadorias. Se
não existisse o peso morto do Rio de Janeiro, a economia brasileira já teria
criado mais de 200 mil empregos formais ao longo de 2017!
Aguardemos agora os resultados da próxima PNAD CONTÍNUA do
IBGE, com sua estimativa de desemprego, teoricamente baseada em amostra estatisticamente
significativa, colhida em milhares de Municípios e que abrange também o mercado
informal de trabalho. A PNAD CONTÍNUA pode nos dar um quadro mais completo,
desde que elaborada atendendo aos requisitos técnicos exigidos pelas boas práticas. Esperemos,
também, que a análise da pesquisa divulgada pelo IBGE para a mídia seja isenta
de politicagem, o que infelizmente é uma característica da comunicação daquele órgão, tradicionalmente aparelhado pelos
partidários da esquerda radical brasileira.
Com a Reforma Trabalhista, o mercado tomará novo impulso e
dará ao trabalhador brasileiro melhores oportunidades de emprego e renda. E se
tivermos uma simplificação tributária significativa e a Reforma da Previdência necessária, estou seguro que o
Brasil voltará ao caminho do desenvolvimento. Ao contrário dos "especialistas em mercado de trabalho" que assessoram e recitam suas profecias na grande mídia brasileira!
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