quinta-feira, 10 de agosto de 2017

OS “ESPECIALISTAS” EM MERCADO DE TRABALHO ESTÃO SURPRESOS!

O CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de julho de 2017, enviado ao Ministério do Trabalho pelos empresários, trouxe boas notícias, conforme prevíamos. Pelo quarto mês consecutivo houve aumento do emprego com carteira assinada. Foram 35,9 mil novos postos de trabalho, criados principalmente na indústria (12,6 mil vagas), o que faz antever  uma excelente perspectiva para os próximos meses (agosto, setembro e outubro), também em Comércio e Serviços, os quais já foram bem em julho.
No total do ano de 2017 o Brasil já atingiu 103 mil novas ocupações formais, um resultado que caracteriza a recuperação gradual do mercado de trabalho e o progresso do emprego decente, de boa qualidade. É de lembrar que o Governo Dilma arruinou a economia brasileira e bateu um recorde do desemprego que parecia difícil de ultrapassar: a desocupação fabricada no Governo de Fernando Henrique Cardoso, administração que desorganizou o mercado de trabalho, ampliando a informalidade e destruindo a competitividade de alguns setores de nossa economia, pela falta de planejamento e de uma gestão razoavelmente competente.
O resultado do CAGED seria ainda melhor, caso a economia do Estado do Rio de Janeiro não estivesse imersa no  caos  que a caracteriza, após a leva de vorazes gafanhotos da corrupção, do populismo e da estatização irresponsável que devoraram seus fundamentos, outrora sólidos e extremamente significativos no contexto global brasileiro. Só em julho o Estado perdeu mais de 9 mil empregos, sendo o ÚLTIMO COLOCADO NO RANKING do CAGED. A demora de seus gestores no Executivo e – principalmente - no Legislativo, para chegar a um ajuste fiscal sério e garantir um acordo com o Governo Federal para voltar a receber recursos financeiros, torturam o povo fluminense pobre e da sua baixa classe média, privados de seus salários, pensões e aposentadorias. Se não existisse o peso morto do Rio de Janeiro, a economia brasileira já teria criado mais de 200 mil empregos formais ao longo de 2017!
Aguardemos agora os resultados da próxima PNAD CONTÍNUA do IBGE, com sua estimativa de desemprego, teoricamente baseada em amostra estatisticamente significativa, colhida em milhares de Municípios e que abrange também o mercado informal de trabalho. A PNAD CONTÍNUA pode nos dar um quadro mais completo, desde que elaborada atendendo aos requisitos técnicos exigidos pelas boas práticas. Esperemos, também, que a análise da pesquisa divulgada pelo IBGE para a mídia seja isenta de politicagem, o que infelizmente é uma característica da comunicação daquele  órgão, tradicionalmente aparelhado pelos partidários da esquerda radical brasileira.
Com a Reforma Trabalhista, o mercado tomará novo impulso e dará ao trabalhador brasileiro melhores oportunidades de emprego e renda. E se tivermos uma simplificação tributária significativa e a Reforma da Previdência necessária, estou seguro que o Brasil voltará ao caminho do desenvolvimento. Ao contrário dos "especialistas em mercado de trabalho" que assessoram e recitam suas profecias na grande mídia brasileira!



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