Fiz parte do grupo de técnicos organizadores do IPEA (então EPEA) e lá trabalhei durante sete anos. A Revolução de 1964 encontrou um país devastado pela desordem que os comunistas promoviam, com a finalidade de implantar a "ditadura do proletariado", nos moldes da União Soviética e de Cuba. Derrotados, os desordeiros mais radicais fugiram. Os adesistas menos ostensivos tentaram permanecer em seus cargos e até conseguiam eventualmente, mas não tinham como prejudicar os trabalhos de reconstrução.
Roberto Campos, um liberal extremamente competente, atribuiu ao IPEA a tarefa de elaborar um Plano Decenal que o Presidente Castello Branco, um estadista, legaria a seus sucessores. Um salto para o futuro...
O Governo Bolsonaro ainda está na fase de “apagar incêndios”, já que herdou uma economia repleta de graves problemas e pontos de estrangulamento. Embora a gestão de Michel Temer tenha amenizado alguns aspectos da gigantesca crise, deixada pelos desgovernos do PT, a situação ainda requer cuidados, alguns inclusive emergenciais. E pior: ainda há milhares de petistas, ostensivos ou enrustidos, em postos de mando, sabotando ou emperrando as medidas corretivas que se fazem necessárias.
Roberto Campos, um liberal extremamente competente, atribuiu ao IPEA a tarefa de elaborar um Plano Decenal que o Presidente Castello Branco, um estadista, legaria a seus sucessores. Um salto para o futuro...
O Governo Bolsonaro ainda está na fase de “apagar incêndios”, já que herdou uma economia repleta de graves problemas e pontos de estrangulamento. Embora a gestão de Michel Temer tenha amenizado alguns aspectos da gigantesca crise, deixada pelos desgovernos do PT, a situação ainda requer cuidados, alguns inclusive emergenciais. E pior: ainda há milhares de petistas, ostensivos ou enrustidos, em postos de mando, sabotando ou emperrando as medidas corretivas que se fazem necessárias.
Ainda assim, aprovada a Reforma da Previdência (hoje, finalmente!) e encaminhada a Reforma
Tributária, o atual Governo ganhará fôlego para maiores voos em favor do
desenvolvimento nacional.
Em 7 de setembro de 2022 nossa Independência completará o
segundo centenário, data merecedora de uma comemoração inesquecível, a exemplo
do que aconteceu em 1922, com a realização, no bairro do Castelo, da
Exposição Internacional no Rio de Janeiro, então a Capital do país.
É claro que deveremos ter grandes festividades à época dessa
efeméride, bem ao estilo alegre e descontraído de nosso povo. Mas gostaria de arriscar
uma sugestão mais introspectiva ao Governo, no campo do planejamento: a fixação de metas para 2022, de grande significação para nosso desenvolvimento econômico e social. E que mostrariam ao mundo o progresso alcançado pelo Brasil, após essa jornada de dois séculos.
Não se trata, no caso, de um exercício de planejamento central,
de caráter mandatório, o que fugiria sem dúvida ao ideário do liberalismo
econômico, predominante no Governo Bolsonaro. Cuidar-se-ia mais em definir algumas linhas de ação prioritárias
que conduzissem a certos resultados – e explicitar estes resultados como metas
a perseguir. Claro que contemplando sempre as aspirações da população
brasileira, implícitas na manifestação eleitoral que elegeu Jair Bolsonaro para
a Presidência do país.
Além de balizar os objetivos permanentes e transitórios da
nação e permitir o acompanhamento de seu atingimento, para as eventuais
correções de rumo, esse planejamento mostraria ao mundo em que ponto estamos da
construção de nossa sociedade. Seria importante, principalmente, para mostrar a
inegável pujança do Brasil, um país que está conseguindo assumir a posição de
um dos “celeiros do mundo”, ao mesmo tempo em que desfruta da maior biodiversidade
do planeta.
BRASIL
200 ANOS!
Assim eu denominaria o documento consubstanciando as metas
para nosso 2º. Centenário!