Todo vencedor de
grandes batalhas deveria ter ao seu lado, sempre, um assessor (ou empregado ou
escravo) para cochichar ao seu ouvido, várias vezes ao dia, a célebre frase de
Corneille, no seu Cid: “ton bras est invaincu mais non pas invincible”.
Bolsonaro ganhou uma eleição impossível e se “está se
achando” por causa dessa vitória, o desastre não tardará a chegar... Capitão:
os invictos não são invencíveis! Ouça Corneille, antes que seja tarde!
Napoleão quis vencer o Marechal Inverno e foi soterrado pela
nevasca russa. Hitler quis suplantar Napoleão, abriu a segunda frente e se
afogou na mesma neve do “Pequeno Corso”.
Nos dois últimos dias Bolsonaro – campeão das redes sociais
- está levando uma surra da grande mídia que não o perdoa por tê-la vencido nas
eleições presidenciais e por saber que suas combalidas finanças não mais terão
o dinheiro fácil dos bancos oficiais, o que significa falência à vista, fim dos
salários nababescos, Lei Rouanet só para quem está começando e assim por diante!
Surra imerecida, por algo totalmente irrelevante, de um incerto
malfeito de um assessor do filho na Assembleia de Todos os Pecados do RJ que
movimentou 1 milhão no Estado em que o Governador roubou 1 bilhão e ninguém
desconfiou durante décadas!
Bolsonaro precisa, URGENTE,
de um Setor ou Secretaria ou Ministério da COMUNICAÇÃO SOCIAL para não ter que
se expor a idas e vindas incômodas. Aprenda Capitão: à mulher de César não
basta ser honesta; precisa parecer honesta!
Bolsonaro e sua turma, recém-chegados ao poder, têm muito a
aprender com a Revolução de 31 de Março de 1964, em que encontramos o Brasil
tão destruído quanto está agora, após estes últimos 14 anos dos insaciáveis e incompetentes
gafanhotos petistas e 8 anos de FHC - o Kerensky tupiniquim, social-democrata de
punhos de renda e ”boca de galocha” que propiciou a subida de Lula ao poder.
Roberto Campos, assim que assumiu o cargo de Ministro
Extraordinário do Planejamento e Coordenação Geral, nomeado pelo Estadista e
Presidente Marechal Humberto de Alencar Castello Branco (eleito pelo
Congresso), tratou de contratar um time de jornalistas de alto nível: Oliveira
Bastos, Wilson Figueiredo, o casal Gurjan etc etc. Foi assim que enfrentou as
críticas diárias dos interesses contrariados, estampadas em todos os jornais e
venceu o duelo de debates contra Carlos Lacerda (até então invicto, Presidente
Bolsonaro – aprenda!).
Mas a grande mensagem para nosso valoroso futuro Presidente
vem da criação da AERP e da notável passagem do militar Otávio Costa pela
chefia dessa importante instituição. O coronel Otávio Costa foi um craque da
Comunicação Social, feita em alto nível, sem mentiras e subterfúgios. Pena que
não mais esteja aqui para ensinar ao nosso Capitão! Bolsonaro tem que encontrar alguém desse calibre!
Ainda há tempo, Presidente, para se salvar da competência sem ética
da mídia selvagem.
TON BRAS EST INVAINCU
MAIS NON PAS INVINCIBLE
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