sexta-feira, 27 de setembro de 2019

OS INIMIGOS DA LIBERDADE ECONÔMICA

Em sua linguagem rude, mas honesta e sincera, o Presidente Bolsonaro prometeu “tirar o  Governo do cangote do povo”. Logo de início enviou uma MP ao Congresso, cumprindo sua promessa de lutar pela liberdade econômica dos brasileiros, muito limitada nos governos esquerdistas que o precederam. Claro que nossos “representantes” – que sempre pretendem tutelar o povo – quase a deixaram caducar. Porém, sentindo a pressão popular, tiveram que analisá-la no prazo. Mas mexeram na medida proposta e limitaram muitos dos avanços previstos pelo Executivo. Infelizmente, não faltam inimigos da liberdade e muitos estão exatamente no Congresso Nacional.
De qualquer modo, ainda sobrou algo substancial - mas o espírito dirigista de nossos legisladores ronda constantemente nossas vidas. É preciso combatê-los sem esmorecer.
Esta semana mesmo, em dois episódios, vejo que o intervencionismo não desiste, revestido monotonamente de algumas de suas características clássicas: defesa do corporativismo e inveja do sucesso alheio.
Parece piada, mas é verdade: a turma que ocupa o poder não suporta o sucesso dos nossos empreendedores. O Brasil é um país com dezenas de milhões de animais domésticos, principalmente cães e gatos. Com razão, neste mundo tão neurotizante,  o brasileiro adora seus bichinhos e até se sacrifica para dar-lhes conforto. Vai daí, mesmo na crise, as pet-shops proliferaram, criando emprego e renda. São um sucesso comercial indiscutível. Corolário intervencionista: não tardaram a surgir normas, decretos e leis penalizando esse ramo de negócios com mil exigências e custos adicionais. Nossos doutos dirigentes – uns animais! -  exigem que para a dificílima tarefa de dar um banho ou fazer uma tosa no cachorrinho da madame as lojas contratem veterinários, cujos salários vão inviabilizar os negócios até então prósperos. E a corporação dos profissionais do asfalto agradece e deve prometer-lhes votos em profusão. Só ficam tristes – coitados - os futuros desempregados das firmas que fecharão ou reduzirão seus quadros. Isso é o que se poderia chamar de mais uma CACHORRADA. Típica de gestores ineptos, com aquela mentalidade esquerdista, opressora, de se meter na vida alheia.
Mas tem mais notícia ruim para a liberdade econômica... Deputados estaduais do Rio de Janeiro – que viram caladinhos, por décadas, um assalto sem precedentes aos cofres públicos fluminenses – levantaram a voz e querem obrigar os condomínios a contratar professores de educação física. Exatamente aqueles empreendimentos que construíram e equiparam salas de ginástica para seus moradores, em uma iniciativa maravilhosa para um país com alto percentual de população sedentária e portanto mais sujeita a inúmeras doenças. Muitas instalações já estão paralisadas. O consequente aumento da morbidade vai sobrecarregar o já falido sistema público de saúde, aumentar suas despesas e prejudicar a qualidade de vida da população.
Uma indagação cabível: os equipamentos que inúmeras Prefeituras montaram nas praças, para a prática física, principalmente de idosos, também vão estar sujeitos a essa regra burra? Com esses políticos que temos no Brasil talvez devamos interditar esses perigosíssimos conjuntos para ginástica dos velhinhos como eu.
Aliás, aí vai um alerta – IMPORTANTÍSSIMO - para nossas autoridades: não se esqueçam de exigir obrigatoriedade de pediatras, dando plantão junto aos brinquedinhos para crianças nas praças do nosso Brasil!
E um apelo final: não exijam, pelo amor de Deus, um “personal” pós-graduado em voleibol para orientar os “atletas” das redes de praia. A mensalidade da minha rede já está alta em demasia e não sobra dinheiro nem para a indispensável água de coco.


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