quinta-feira, 14 de abril de 2016

DE VERDE E AMARELO EU VOU! NÓS, BRASILEIROS, VAMOS!

Roberto Campos estava muito doente à época em  que tramitava o pedido de impeachment do Presidente Fernando Collor. Mas no dia da grande votação, o deputado cumpriu seu dever: com enorme sacrifício físico, em cadeira de rodas, adentrou o plenário e sob aplausos retumbantes pronunciou seu  voto  - pelo Brasil  -  a favor do impedimento.  Roberto Campos  criava assim um “imperativo categórico” para os congressistas que honram seus mandatos: ir em qualquer circunstância sempre que o Brasil precisar.
Não há desculpa para quem faltar à votação do impeachment. Os ausentes estarão perfeitamente identificados em  um de dois grupos: (1) ou são a favor dos governos do  PT, de Lula e Dilma – enfim, disso tudo que aí está  - ou (2) foram cooptados pelo “chefão” no hotel da tulipa dourada. Esta semana mesmo,  Roberto Jefferson, em entrevista memorável à TV, contou que Lula não busca  aliados: quer “prostitutos”, aos quais compra para que obedeçam cegamente.
Em qualquer dos dois casos, esses políticos  ausentes devem ser olhados pelos eleitores como traidores dos interesses do Brasil e de seu povo, como cúmplices do desgoverno que acoberta a corrupção, malbarata nossos impostos, fomenta a inflação, amplia o desemprego e agora corta programas sociais, minados pela disseminação da fraude, usada amplamente como instrumento eleitoral.
Afortunadamente, Roberto Campos sobreviveu àquela doença e ainda nos brindou com alguns anos de agradável convívio. Comentou comigo, certa vez, que aquele dia no Congresso foi singular em sua vida pública: ao ser aplaudido, sentiu-se um político amado, popular. Uma ocasião rara, pois enquanto Ministro do Planejamento -  de meados de 1964 a março de 1967 – foi permanentemente criticado na imprensa, pelas medidas de sacrifício que o governo Castello Branco teve que adotar para remediar o caos estabelecido durante a presidência ruinosa de Jango Goulart.
A situação política e econômica do Brasil antes de 31 de março de 1964 era muito parecida com a que vivemos hoje: imperavam a baderna, a falta de segurança, o desemprego dos trabalhadores,  o fechamento das empresas, havia agitação nas ruas e invasões de terras particulares no campo - todo esse conjunto negativo dentro de uma orquestração de assalto ao poder pelos comunistas,  que pregavam a sublevação e os motins nas forças armadas e eram apoiados em sindicatos-pelegos que marchavam desafiadoramente com suas bandeiras vermelhas.  Mas o brilhante Governo Castello Branco, do qual Roberto Campos foi uma espécie de Primeiro-Ministro, colocou o país no caminho certo e o Brasil em pouco tempo tornou-se a sexta economia do mundo.
Um dia, em uma reunião, eu me queixava  da crescente “esquerdização”  que acometia a sociedade brasileira, incentivada pelo governo, orquestrada pelo professorado e os meios acadêmicos e propagandeada  pela mídia e a classe artística, lançando mão de sofismas,   mentiras  e reescrevendo a história. Fui interrompido pelo sábio Roberto Campos.  Ele me disse que não tinha jeito:  nos 20 anos seguintes o Brasil seria governado pelos esquerdistas,que iludiriam o povo, com suas promessas irresistíveis, até que um deles faria tantas asneiras que arruinaria a economia e sofreria um naufrágio político definitivo, de graves consequências. Profético, só errou ao nomear o responsável pelos desmandos, que acabou sendo uma dupla sinistra: Lula-Dilma. Com o PT, encerrar-se-á esse ciclo trágico da vida nacional.
Minha mãe, portuguesa, costumava recitar-me o provérbio de sua terra: “não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe”. E assim tem sido. Neste momento  vivemos a expectativa de um futuro governo equilibrado, no qual se possa ter confiança e sobretudo esperança.

Dia 17 de abril, eu também vou, de verde e amarelo! Vamos todos, para comemorar a democracia!

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