quarta-feira, 21 de junho de 2017

QUEM NÃO REFORMA... DEFORMA!

Nosso mercado de trabalho tem dado sinais evidentes  de reação ao desemprego recorde a que o Brasil foi levado pelos desgovernos do PT. A criação de postos de trabalho com carteira assinada, mostrada no CAGED, é prova irrefutável disso. Foram mais de 59 mil em abril e 34.253 novos empregos em maio, sendo o acumulado do ano positivo, com saldo de 48.543 admissões. É pouco, mas é uma tendência virtuosa.
É importante explicar que os formulários do CAGED são apenas recebidos  e contabilizados pelo Ministério do Trabalho:  suas informações lhe são enviadas, mensalmente, pelas empresas que demitem e admitem  funcionários e que são obrigadas a fazê-lo por força de lei. O CAGED não resulta do desenho de amostras, de cálculos estatísticos de erros, buscando retratar um determinado universo.  O saldo do CAGED  repousa em uma aritmética simples:  a diferença  entre admissões e demissões.
Os resultados positivos do CAGED nos últimos meses, mesmo sujeitos a oscilações, naturais nas fases de transição, revelam  a recuperação da economia brasileira. E serão (ou seriam?) ainda melhores à medida que as reformas caminhem e sejam efetivadas.
O problema é que as reformas dependem do Congresso... E como diz um amigo  meu, grande gozador, mas observador agudo da realidade, o ambiente em Brasília não é exatamente parlamentar... É PRA LAMENTAR...
 Vai daí que a Reforma Trabalhista - que só traz benefícios  a empregados e empregadores – está sujeita a incertezas derivadas da inconsequência de uma oposição ressentida e do fisiologismo de uma situação hesitante. Exatamente a  reforma que modernizaria as regras do mercado de trabalho sem retirar um único direito dos trabalhadores. Talvez estejamos condenados a manter uma legislação zumbi, feita para um mundo que não mais existe.
Recebi há poucos dias uma corrente nas redes sociais, aconselhando os brasileiros a não votar em nenhum candidato que esteja exercendo cargo eletivo ou  que tenha tido um mandato em passado recente. Diante dos escândalos que são descobertos praticamente todos os dias e que sempre envolvem políticos, estou propenso a aderir a essa corrente, pelo bem do Brasil.  País em que, estranhamente,  não funciona o dito popular que manda preferir o certo ao duvidoso.
Nas eleições, tentando proteger o bolso dos contribuintes, devemos sempre preferir o duvidoso ao certo!



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