Nosso mercado de trabalho tem dado sinais evidentes de reação ao desemprego recorde a que o
Brasil foi levado pelos desgovernos do PT. A criação de postos de trabalho com
carteira assinada, mostrada no CAGED, é prova irrefutável disso. Foram mais de
59 mil em abril e 34.253 novos empregos em maio, sendo o acumulado do ano positivo,
com saldo de 48.543 admissões. É pouco, mas é uma tendência virtuosa.
É importante explicar que os formulários do CAGED são apenas
recebidos e contabilizados pelo Ministério
do Trabalho: suas informações lhe são
enviadas, mensalmente, pelas empresas que demitem e admitem funcionários e que são obrigadas a fazê-lo
por força de lei. O CAGED não resulta do desenho de amostras, de cálculos
estatísticos de erros, buscando retratar um determinado universo. O saldo do CAGED repousa em uma aritmética simples: a diferença
entre admissões e demissões.
Os resultados positivos do CAGED nos últimos meses, mesmo
sujeitos a oscilações, naturais nas fases de transição, revelam a recuperação da economia brasileira. E serão (ou
seriam?) ainda melhores à medida que as reformas caminhem e sejam efetivadas.
O problema é que as
reformas dependem do Congresso... E como diz um amigo meu, grande gozador, mas observador agudo da realidade,
o ambiente em Brasília não é exatamente parlamentar... É PRA LAMENTAR...
Vai daí que a Reforma
Trabalhista - que só traz benefícios a
empregados e empregadores – está sujeita a incertezas derivadas da
inconsequência de uma oposição ressentida e do fisiologismo de uma situação
hesitante. Exatamente a reforma que modernizaria
as regras do mercado de trabalho sem retirar um único direito dos
trabalhadores. Talvez estejamos condenados a manter uma legislação zumbi, feita
para um mundo que não mais existe.
Recebi há poucos dias uma corrente nas redes sociais,
aconselhando os brasileiros a não votar em nenhum candidato que esteja exercendo
cargo eletivo ou que tenha tido um mandato
em passado recente. Diante dos escândalos que são descobertos praticamente
todos os dias e que sempre envolvem políticos, estou propenso a aderir a essa
corrente, pelo bem do Brasil. País em
que, estranhamente, não funciona o dito
popular que manda preferir o certo ao duvidoso.
Nas eleições, tentando proteger o bolso dos contribuintes, devemos
sempre preferir o duvidoso ao certo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário