A REALIDADE: AUMENTA A
OCUPAÇÃO E OS BRASILEIROS VOLTAM AO TRABALHO. Felizmente
minhas previsões sobre o aumento do emprego no Brasil estão se realizando,
apesar da demora do Congresso em aprovar as reformas, especialmente a Trabalhista, a qual daria um grande impulso na
segurança jurídica dos empresários para efetivar a admissão de mão de obra. E
apesar de haver, atualmente, um grande
peso morto na União: o Estado do Rio de
Janeiro, mergulhado em uma crise profunda e que também já poderia ter sido
amenizada se os Deputados Estaduais tivessem aprovado, meses atrás, as propostas de redução do tamanho do setor público e das suas perdulárias despesas.
Mas o foco aqui é o fato incrível de que os comentários no site do IBGE,
acerca da PNAD Contínua de maio de 2017, não enfatizam o óbvio: A RECUPERAÇÃO DA
OCUPAÇÃO E A QUEDA DO DESEMPREGO no Brasil, tendências muito positivas, apesar
da crise política e da demora na concretização das reformas.
Dados capturados em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pnad_continua_mensal/default.shtm)
, no dia 30/06/2017, às 15 horas, mostram no site do IBGE que:
1.
Sob a
ótica da população ocupada, esta, que no trimestre de nov16-dez16-jan2017
era de 89.854.000 trabalhadores, baixou no trimestre de dez16-jan17-fev17 para 89.346.000 trabalhadores, registrando uma
queda de 508 mil postos de trabalho. Essa queda continuou e atingiu mais 399
mil brasileiros em jan-fev-mar2017, pois o contingente passou para 88.947.000 ocupados.
Foi o fim do período mais crítico...
A reação começou a seguir e no trimestre fev-mar-abr2017 há
89.238.000 trabalhadores ocupados, com aumento de 291 mil em relação a jan-fev-mar2017. Na PNAD de maio, ainda
melhor: o IBGE estima que no trimestre
mar-abr-mai2017 havia 89.687.000 ocupados! Ou seja: 449 mil mais que em fev-mar-abr2017 e 740 mil mais que no primeiro
trimestre deste ano! Uma reação substancial. Ignorar a relevância de 740
mil novas ocupações e portanto de centenas
de milhares de famílias que passam a receber um rendimento que não existia
antes, certamente não é nada razoável. Pior ainda é omitir que a tendência de
alta da ocupação é promissora, com provável reversão do descalabro laboral herdado
do Governo anterior.
2. Sob a ótica da população desempregada: A redução do desemprego no Brasil, de 13,7% no
primeiro trimestre, respectivamente para
13,6% e a seguir para 13,3%, não pode receber a alcunha de “estabilidade”, como
lhe dá o IBGE. São quase 500 mil trabalhadores que deixam de amargurar seu
alijamento do mercado de trabalho e sentir um desconforto inimaginável.
Especialmente porque ao mesmo tempo ocorreu aumento do rendimento médio do
trabalho, configurando salários de
admissão superiores aos salários dos demitidos. Desse ponto de vista também se
vislumbra um mercado de trabalho em recuperação.
O IBGE,
olimpicamente, ignorou essas boas notícias e comentou a PNAD Contínua de Maio
de 2017 como se a crise do mercado de trabalho permanecesse intocada: é o monopólio da aPTidão
para a crítica?
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