sábado, 2 de dezembro de 2017

A (IN)JUSTIÇA SOCIAL DA ESQUERDA BRASILEIRA

O IBGE divulgou sua análise das informações contidas na PNAD CONTÍNUA de 2016, referentes ao módulo sobre “Rendimento de todas as fontes”.
O resultado do estudo comprovou a grande desigualdade de renda ainda existente no Brasil em 2016 e foi amplamente divulgado pela imprensa, não cabendo repetir aqui os números que mostram a grande desigualdade entre nossos milionários e nossos irmãos carentes - amargando níveis insuportáveis de pobreza e até miséria.
Um aspecto importantíssimo das circunstâncias que cercam essa constatação, porém, foi deixado de lado e parece ter escapado aos analistas de nossa mídia: esse resultado negativo coincide com o fim de um longo ciclo de 22 anos de governos esquerdistas - que se intitularam e comportaram sempre como os grandes defensores dos brasileiros pobres e oprimidos. Após 8 anos de governo FHC, outros tantos de Lula no poder absoluto e 6 anos da "Presidenta" Dilma, as políticas públicas supostamente prioritárias da esquerda brasileira, visando o que denominavam de “justiça social”, não atingiram seu objetivo. A carga tributária subiu estratosfericamente e penalizou principalmente a classe média; despesas com programas sociais e com as famosas "bolsas" multiplicaram-se; os déficits públicos atingiram valores irresponsáveis. Tudo em nome da justiça social...
Sabidamente, o mundo político está cheio de boas intenções, mas a questão central e sempre presente é a realidade do seu resultado final. E no caso brasileiro o produto dos últimos 22 anos foi a maior crise já vivida por nosso país – embora ainda haja quem queira encontrar momentos mais negros de nosso panorama econômico, valendo-se das usuais acrobacias da ideologia fracassada.

As razões desse fracasso das políticas distributivistas estão a merecer estudos e pesquisas aprofundados dos nossos meios acadêmicos, majoritariamente muito bem entrosados com as ideologias de esquerda e portanto bastante interessados em decifrar esse paradoxo que é mundial e centenário: os políticos que têm como objetivo primordial distribuir riqueza costumam promover a expansão da pobreza. Foi assim na Cortina de Ferro. É assim na Venezuela.
Felizmente o Brasil está escapando dessa "maldição vermelha"...

Um comentário:

  1. Parece uma tradição esquerdista! Durante os 14 anos de governos do PT, as despesas com educação triplicaram E NÃO HOUVE QUALQUER MELHORIA NA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA, como atestam as avaliações internacionais de nossos alunos - como no PISA da OECD. Especialmente durante a passagem de Fernando Haddad pelo MEC houve desperdício de recursos sem precedentes, com vários programas milionários não avaliados, implementados pelas "ONGs amigas", redes de ensino amestradas e assim por diante. Um desastre!

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