sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

BIG BROTHER: GO HOME!

O “Conselhão” é um exagero desnecessário! Para combater a crise, basta o Governo assumir que há uma falta generalizada  de confiança e aceitar um conselho singelo: seguir um princípio de boas práticas de gestão pública em economias capitalistas e reduzir drasticamente, com urgência, a intervenção do Estado na vida nacional.
Anular essa característica danosa dos governos de esquerda que assolam o Brasil há 21 anos e que  é bem nítida: a intervenção excessiva  - ditatorial mesmo - dos detentores do poder  na economia, nas relações sociais e na vida privada do cidadão comum. Essa seria a grande solução!
Desde as coisas mais simples às mais complexas, nada escapa à sanha deletéria desse guloso intervencionismo.
Nesse Brasil “do nunca antes neste país”, que o PT considera “o melhor dos mundos”,  fomos de repente proibidos de vender e comprar pães e bananas por unidade, conforme nossa mais antiga tradição. Vocês lembram, certamente, que o governo Lula ordenou um dia que “agora só a peso!”. Ditadura econômica a mais rasteira! E nós, sem sentir, nem protestamos contra essa prosaica mas totalmente descabida e sintomática interferência na nossa liberdade econômica. Curiosamente, desde aquele  dia, esses dois alimentos básicos na dieta do povão  não pararam  de encarecer: no Brasil de Dilma já se compra banana a mais de cinco reais o quilo e o modesto pãozinho pode assumir o astronômico preço de um real por unidade!
Bem recentemente, assistimos a outro absurdo, quando o Prefeito Fernando Radar (apelido merecido, por causa da sua rendosa indústria de multas), proibiu os taxistas paulistanos de conversar sobre certos temas com seus passageiros. E do alto de sua prepotência, o alcaide mandou multar os infratores que ousassem, por exemplo, comentar as declarações do Papa Francisco ou os gols do domingo anterior ou ainda os gigantescos índices de rejeição popular  do titular do governo municipal.  É incrível que muitos nem se deram conta de que se tratava do mais absurdo  atentado à liberdade de expressão. Regra que só poderia sair de uma cabeça totalitária, comunista da cruel estirpe estalinista.
Outra investida típica dos nossos governantes tem sido no sentido de substituir a família em seu pátrio poder e em suas funções de formadora de valores de seus filhos. Patrocinando livros didáticos esquizofrênicos, inadequados às idades de seus leitores ou financiando ONGs deletérias, que estimulam as divisões e o ódio entre os brasileiros, parecem querer  fragmentar a sociedade brasileira - um de seus meios prediletos de dominação ideológica.
Para disfarçar seu tamanho descomunal, os governos esquerdistas, muito espertos, incentivaram braços operacionais dissimulados: são as ONGs e OS (organizações sociais) “amigas”, sempre orientadas por um “padrinho” político da base governamental.  Nos últimos anos, os governos lhes entregaram verbas vultosas sem qualquer controle e lhes concederam  privilégios licitatórios que eliminaram seus competidores privados.
Quando o Estado reconhecer seu gigantismo improdutivo e reduzir seu tamanho, tudo melhorará, pois logo haverá :
·         diminuição do déficit nas contas públicas (111 bilhões de reais em 2015) e encaminhamento de um ajuste fiscal realista;
·         interrupção da escalada da nossa já elevada carga tributária (36 a 37% do PIB);
·         redução dos catastróficos níveis de corrupção no país;
·         melhoria imediata dos serviços  públicos prestados(???) à população;
·         aumento da produtividade global dos setores econômicos, pela redução da burocracia e da regulação desnecessária.

      Os brasileiros vivem hoje em um país com um Estado extremamente intervencionista, próximo de estabelecer uma ditadura disfarçada e institucionalizada. Romper essa escalada será um ponto de inflexão indispensável para a recuperação do país.

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